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Entrevista com o Paul depois de mais uma discotecagem pelo mundo

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No último dia 18, Paul foi o convidade da MILK! Party, festa que aconteceu na Sugar Reff Musicology em Arezzo, na Itália.

Propaganda do DJ Set dele por lá, misturando o instrumento que ele toca no Franz e um remix da banda: Franz Ferdinand – The Fallen (Justice Remix). Muito interessante!

E, uma entrevista traduzida onde Paul fala sobre sucesso, sobre a diferença entre discotecar e tocar ao vivo e, não fala sobre o cd novo do Franz Ferdinand. Continuamos na mesma!

 

Entrevista com Paul Thomson (Franz Ferdinand), celebridade convidada da última Milk! Party: “Faça a sua música! É o único caminho para o sucesso!”
22 de fevereiro de 2011, por Marco Picinotti

Em breve nas colunas de l’Orlandino aparecerá uma nova série de entrevistas com bandas emergentes de Arezzo. Será uma oportunidade para mostrar suas intenções ao mundo, aquele da música, da garagem e salas de ensaio, que em Arezzo sempre tiveram algo a dizer. Uma área aos cuidados de Diego Nicchi, músico (vocalista do Soul Killa Beatz), que escreve e fala de música faz tempo (Radio Wave) e não contente, também organiza alguns eventos (todos os Sonic Chameleon). Um espaço que se chamará -como me disse via Facebook – “Band alle Ciance”.    
                                                       
Dito isto…qual melhor maneira de introduzir uma nova coluna sobre música, se não com uma entrevista feita com quem já entrou pra história da música? A sorte e a ocasião quem nos regala é a Milk! Aquela de sexta-feira passada, e que levou a Arezzo uma verdadeira estrela: um convidado excepcional, Paul Thomson.  Um rapaz inglês, de Glasgow para ser mais preciso, baterista profissional, DJ ocasional, mais conhecido como membro de uma banda chamada Franz Ferdinand.

Você já ouviu falar?

Sim, o próprio Franz Ferdinand, aqueles que inventaram um gênero musical, o indie. O mesmo genero que – hoje em dia – todos ouvem, aquele que distingue os anos 00. Vamos trocar algumas palavras para entender melhor como um cara de Glasgow, que até pouco mais de dez anos atrás discotecava em um pub escocês, o Vic Bar, perto da Escola de Arte, onde posava como modelo nu (inclusive, na frente de pintoras garotas de seus futuros companheiros de banda), hoje tocando suas baquetas na bateria de uma das maiores bandas de rock do mundo…

Do Vic Bar…ao Milk!…no meio da história…mas o que você tem a mais que os outros?

“É…o que eu tenho a mais do que os outros…eu acho que nada! Tudo o que aconteceu, aconteceu. Ponto!”

Eu entendo, mas algo a mais você tem…você é “o cara com o ritmo” de uma das maiores bandas em circulação…

“Olha, eu sei tocar guitarra, baixo, piano e, claro, a bateria…mas alguns membros da banda, quando nos reunimos no final dos anos 90, nem mesmo sabiam tocar um instrumento…pense um pouco’…(Bob Hardy, o atual baixista, na verdade aprendeu a tocar com Alex Kapranos, o vocalista! E isso só um pouco antes de nascer o Franz Ferdinand – nota do editor)”

Bem, então o caso é que queriam que o sucesso viesse…

“O sucesso…que fique entre nós…nós nem tinhamos pensado nisso! Nem uma vez!”

Ok, pensam que tudo é destino…mas pelo menos dê um conselho aos jovens músicos que sonham em chegar a esse abençoado sucesso…

“A única coisa que vem à mente, é: ‘Gente, não copiem ninguém! Façam a sua própria música!’ Esta é a única maneira de se chegar a algum lugar”

E pra quem você discoteca, o que você sugere?

“A regra número um é colocar coisas que fazem as pessoas dançarem. Encontrar as músicas que você sabe que as pessoas simplesmente não vão conseguir ficar paradas…”

Tipo? O que nunca falta em sua programação?

“Nunca falta Optimo, The Understones, Patrick Cowley, Killing Joke. Outras coisas essenciais são Talking Heads, Gino Soccio…”

Algo italiano?

“Eu amo rock progressivo italiano!”

Mesmo, você adora? Quem, em particular?

“Eu posso te dizer, para falar um nome entre tantos, que na próxima semana eu vou ver o Goblin em Glasgow! (Tocarão nesta sexta-feira no ‘The Arches’ na 253 da Argyle Street, talvez interesse para alguém – nota do editor)”

Qual é a diferença entre discotecar músicas e reproduzi-las realmente?

“A diferença é que quando você é DJ, as pessoas te pedem as músicas! Enquanto que, se você toca bateria, ninguém vem te dizer nada. Além do mais, a diferença é muito mais que isso…tocar é fazer uma performance ao vivo. Tocar é uma arte. Ser DJ, é botar pra rodar os discos, simplesmente escolher”

Sobre a arte, com o Franz Ferdinand? Alguma antecipação?

“Nenhum comentário! (O Franz Ferdinand está trabalhando no quarto álbum, que deve sair na primavera, mas eles mantém tudo estritamente confidencial, não falam, para evitar levantar falatório desnecessário. No entanto, os fãs sabem disso…somos fãs! – nota do editor)”

Eu tinha lido que você é um homem reservado, de poucas palavras! E, de fato…!Bem…você deu uma olhada em nossa cidade? O que te pareceu?

“Mmm, eu não vi quase nada! Eu fui ao restaurante ‘Da Olga’ para comer e depois para o hotel…”

Mas o fato é que eles o viram na Via Crispi com um saco de Pici (uma espécio de Spaghetti) ao molho, ao longe e uma garrafa de um bom Chianti…é de poucas palavras esse “cara com o ritmo” escocês…mas não é estúpido…!

(Agradecimentos especiais a Matteo Campriani e Elisa Masini, os dois tradutores simultâneos da entrevista…sem eles, o sotaque forte escocês de Paul Thomson seria imcompreensível! Obrigado)

FONTE: L’Orlandino e MILK! Party Facebook

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