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Alex Kapranos do Franz Ferdinand: “Eu sempre odiei os CDs”

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Do Brasil, escocês confirma o lançamento de seu novo álbum e antecipa o concerto da próxima sexta-feira no Planetário 04.04.2013 por Ignacio Guebara

Um sintetizador matador ataca no refrão de “Evil Eye”, uma das sete faixas inéditas que o Franz Ferdinand apresenta em seus shows de 2013. Há quase dez anos de seu álbum de estréia e quatro do Tonight, a última produção de estúdio da banda, os escoceses parecem aproveitar suas últimas apresentações ao vivo antes do lançamento de seu novo álbum para aquecer os motores, testar novidades e finalizar detalhes.

Contra os rumores que os anunciavam como parte do lineup do ex ‘Festival Más Grande de la História’, os escoceses visitarão o Planetário na sexta-feira, junto com o Of Monsters and Men e Major Lazer, na primeira data outonal do Movistar Free Music. Minutos antes da passagem de som para sua apresentação no Baile Perfumado, uma espécie de Luna Park pernambucano, Alex Kapranos fala com a RS sobre suas novas músicas.

Vocês levam vários meses testando novas músicas nos shows. Com quais perceberam melhor repercussão do público?
É difícil dizer em quais observamos uma maior reação. Cada vez que eu converso com alguém me dão uma resposta diferente. Nos sentimos da mesma forma quando começamos com a banda: eu sempre pensei que “Tell Her Tonight” e “Love and Destroy” eram as nossas melhores músicas quando lançamos nosso primeiro disco.

Pelo que se vê, não tentaram permanecer na moda dubstep.
Ah, não. Não acho que seja uma jogada inteligente para nós.

Há uma mistura interessante de estilos nas músicas que estão apresentando. “Trees & Animals”, por exemplo, tem um som muito poderoso, mais sujo, e uma letra complexa…
Bem, a letra de “Trees & Animals” é uma das minhas favoritos. É aflita e completamente desesperada, mas também é inspiradora e cheia de esperança. Nem sempre é fácil juntar essas duas coisas em um único assunto.

No outro extremo, “Right Thoughts, Right Words, Right Action”, ao contrário do que se poderia supor pelo título, é uma canção muito mais glam do que as outras.
É estranho isso, você é a segunda pessoa que me diz isso sobre “Right Thoughts…”, mas eu nunca a vi assim. Eu acho que é a música mais positiva que nós escrevemos.

Este é seu primeiro show gratuito na Argentina e o primeiro que fazem ao ar livre, fora aquela apresentação com o U2 em 2006. O que terá de novo dessa vez?
Shows ao ar livre sempre acabam sendo algo diferente, né? Acho que esse show também será, temos músicas que nós nunca tocamos na Argentina e também algumas surpresas.

Estão tocando na América Latina sem uma turnê de apresentação de um novo álbum. Será que de alguma forma isso diminui a pressão?
Nunca sinto que um show é “relaxado”, sempre colocamos muita energia, mas tampouco torna-se uma tarefa rotineira. Sinceramente, eu adoraria que o disco fosse lançado amanhã mesmo, eu quero que o mundo inteiro ouça o que temos de novo. Eu acredito que vão gostar.

Em que etapa da produção estão? Na sua conta do Vine vocês divulgaram vídeos gravando em estúdio nos últimos dias.
Não poderíamos estar mais perto do fim da produção. Teremos um novo álbum este ano.

Vocês vão lançar um álbum em um momento histórico em que o CD como formato físico tem menos força do que nunca. Te incomoda a idéia de que sua música será ouvida não em um disco e sim por streaming, ou em uma ordem diferente da do álbum?
Depende da banda, eu acho, porém nós nos esforçamos muito para escolher os temas que estarão em um álbum e a ordem em que elas aparecem, embora não diria a ninguém como devem escutá-los. De qualquer maneira, eu sempre odiei os CDs. Eu gosto de LPs.

Presumo que a sua casa está cheia de vinis.
Tenho milhares. Me mudar para outro apartamento é uma operação extremamente complicada, heh.

Quais são os tesouros desta coleção?
É difícil escolher alguns, mas eu acho que Everybody Knows This Is Nowhere do Neil Young é um, “Cowgirl In The Sand” é incrível… Também tem Kimono My House de Sparks, Doing It To Death, do The J.B.’s, a Nona Sinfonía de Beethoven e os singles de “Moody” do ESG e “Roxette” do Dr Feelgood.

FONTE: Rolling Stone Argentina

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