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Franz Ferdinand mantém o estilo básico que o consagrou

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Álbum “Right thoughts, right words, right action” “é música sem novidades, mas com estilo”

Carlos Albuquerque – 19/08/13

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RIO – O Franz Ferdinand tem estilo. E é um estilo básico, bem conhecido por todos desde 2004, quando músicas como “This fire” e “The dark of the matinée”, hits do seu homônimo disco de estreia, jogaram essa turma de Glasgow na grande fogueira pop, com um rock seco, direto, com um pezinho nas pistas de dança, graças às pulsantes linhas de baixo de Bob Hardy. Um som quente, com sabor de cafeína, refletido em outro sucesso, “Take me out”, que ao vivo poderia se chamar “Querida, explodi a plateia”, devido ao seu efeito incendiário nas massas. Basta lembrar a apresentação no Circo Voador, no verão de 2006, que o próprio Alex Kapranos considera uma das melhores da história da banda.

Quase dez anos depois, muito barulho foi feito até a chegada de “Right thoughts, right words, right action”, o quarto álbum do quarteto escocês. Jay-Z, por exemplo, colocou o rap em ligação direta com o mundo corporativo, o dubstep sacudiu a América e o rock pulverizou-se em mil direções. Mas para Kapranos, Hardy, Nick McCarthy e Paul Thomson nem parece que o tempo passou. Superado o leve estranhamento causado por “Tonight”, seu trabalho anterior, lançado em 2009, o grupo recupera o pique em dez faixas sintéticas como os 140 caracteres do Twitter.

Como bem observou o semanário “NME”, Kapranos leva apenas 23 segundos até chegar ao refrão de “Right action”, que abre o disco. Sem tempo a perder, vão se juntando a ela as igualmente hiperativas “Evil eye” (de contagiante balanço funk-rock) e “Love illumination” (puxada por guitarras encharcadas de fuzz). “Fresh strawberries” é a pausa para respirar, com um coro que lembra o melhor do Eagles, logo interrompida pela tensão de “Treason! Animals”, até tudo acabar com a dramática “Goodbye lovers”. É música sem novidades, mas com estilo. E como ele é básico, não há risco de sair de moda. Cai bem sempre.

FONTE: O Globo

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