O retorno do Franz Ferdinand! – entrevista do Alex para a NME, 1ª parte [Traduzida]
Os art-rockers escoceses recorreram a uma série de colaboradores – e alguns postais vintage – para o seu quarto álbum
Já se passaram quatro anos desde que tivemos um álbum novo do Franz Ferdinand, mas essa espera vai finalmente terminar no dia 26 de agosto, quando a banda de Glasgow lança seu quarto LP, ‘Right Thoughts, Right Words, Right Action’.
Gravado entre o estúdio caseiro do cantor Alex Kapranos na Escócia e o Sausage Studio do guitarrista Nick McCarthy, em Londres, as quatro faixas que a NME ouviu revelam claramente uma proximidade a um regresso em contraste as texturas eletrônicas do ‘Tonight’ de 2009. No entanto, Kapranos insiste que a banda não está descansando à sombra dos seus louros: “Há sons neste disco que nunca estiveram em um dos nossos álbuns antes”, ele disse à NME. “Você ainda tem de projetar os ouvidos para novos lugares. Mas você deve manter a essência daquilo que te faz bem em primeiro lugar.”
Em uma tentativa de tornar as coisas mais interessantes, o álbum quase todo auto produzido também apresenta muitos colaboradores, incluindo a vocalista do Veronica Falls (e amiga de longa data do Franz) Roxanne Clifford, o produtor norueguês Todd Terje e Björn Yttling do Peter Bjorn And John, com quem a banda gravou em Estocolmo.
“Quando estávamos começando a escrever o LP, eu me encontrei com Bjorn em Newcastle,” diz Kapranos. “Nós estávamos falando sobre a gravação, e ele perguntou com o que queríamos soar. Eu disse, ‘Eu quero soar como Franz Ferdinand’, então ele disse: ‘Oh, uma mistura entre o Dr. Feelgood e Daft Punk?’ E eu pensei, ‘Eu gosto desse cara – ele entendeu. Deveríamos gravar com ele.’”
Do título incomum do álbum (e da quase faixa título, ‘Right Thoughts’), entretanto, Kapranos explica: “Tudo começou com um cartão postal que eu achei em um mercado de pulgas. Havia uma coleção de cartões postais de todo o mundo, todos em branco e não enviados, exceto um. Nele estava escrita a frase: “Come home, practically all, is nearly forgiven’ (Venha para casa, praticamente tudo está quase perdoado) [primeiro verso da música]. Eu adorei. Era como um enredo em três linhas, e eu fiquei pensando em como aquilo poderia ser respondido. Foi endereçado a Karel Reisz, que dirigiu o filme Saturday Night and Sunday Morning, no qual eu fui obcecado no início da minha adolescência.”
Então, como é que tudo isto se combina a descrição do álbum feita pelo líder da banda como “O intelecto versus a alma, tocados por uma banda muda”? Confira a entrevista da NME completa em estúdio na edição da próxima semana para descobrir.
FONTE: Revista NME (27-05- 2013) / Obrigada Shauna Byrne/BananaGangFF pela foto da reportagem